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Divulgação - TV Globo
 
MANCHETES

» 15/12/2022 - 19:35
"Globo Repórter" destaca cooperativa de costureiras, Fundo Agbara, Redes da Maré, Uauá e Santa Luzia do Itanhi

As histórias que mostram a força do trabalho coletivo e em rede ganham destaque no ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira (16/12), o último deste ano. O programa fala ainda sobre o surgimento do primeiro fundo filantrópico para mulheres negras do Brasil. As reportagens são de Carlos de Lanoy, Camila Marinho e Carla Suzanne.

“O que existe aqui é o nós. Nada é no singular”. A frase sintetiza o que diz uma das colaboradoras da cooperativa de costureiras de Vila Nossa Senhora Aparecida, no Rio Grande do Sul. O que antes era uma ocupação irregular, hoje se tornou uma região produtiva na Zona Norte de Porto Alegre. Mulheres sem emprego e com poucas perspectivas de vida se uniram e construíram uma rede onde todas são responsáveis pelas decisões e, além de dividirem a responsabilidade, compartilham as conquistas e desafios do negócio.

A jovem Aline Odara costumava fazer vaquinhas virtuais para ajudar uma rede de amigos e entendeu que poderia ajudar cada vez mais pessoas se tivesse doadores recorrentes. Foi quando criou o Fundo Agbara, que significa “potência” em yorubá, e tem como objetivo fomentar pequenos negócios de mulheres negras. Em dois meses, o fundo já arrecadou cerca de um milhão de reais e beneficiou, aproximadamente, duas mil mulheres. Além de custear o pontapé inicial de um pequeno negócio, o Agbara oferece treinamentos virtuais sobre as práticas de mercado.

Renata, que empreendeu ao montar um café no quintal de casa, em São Paulo, e Natasha, que abriu uma agência de turismo com roteiros pelo subúrbio carioca, na capital fluminense, são algumas das mulheres negras que tiveram auxílio do Fundo Agbara.  

Outra iniciativa mostrada pelo programa é a Redes da Maré, uma organização não-governamental formalizada em 2007 que atua a partir do trabalho em parceria para efetivar os direitos dos moradores das 16 favelas que compõe o Complexo da Maré, onde residem mais de 140 mil pessoas, no Rio de Janeiro. O Centro de Artes da Maré, braço cultural da ONG, é um dos celeiros com talentos da dança. Muitos bailarinos já formados e que ganharam palcos mundo afora retornam à comunidade para um trabalho de troca e colaboração.

É do Nordeste do Brasil, mais precisamente nas cidades de Uauá, no interior baiano, e Santa Luzia do Itanhi, no Sul de Sergipe, que surgem outros bons exemplos da força de se atuar em redes. O município sergipano, que já teve um dos piores índices de desenvolvimento humano do país, hoje se tornou um centro de ciência, educação e tecnologia por meio de projetos do Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI).

Já Camila Marinho foi até Uauá, na Bahia, onde há muitas comunidades com características de fundo de pasto. Lá, a caatinga foi se desgastando ao longo do tempo. Preocupados com o desaparecimento do bioma, que é exclusivamente brasileiro e ocupa cerca de 70% do Nordeste brasileiro, foi criado o “recaatingamento”, uma metodologia que utiliza ações de recuperação e conservação através do uso sustentável dos recursos naturais. Os moradores são os principais atores deste movimento que resgata e reforça a todo momento a importância da coletividade.  

O ‘Globo Repórter’ vai ao ar na TV Globo, logo depois da novela ‘Travessia’.

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