Nesta sexta-feira (16/12), às 22h30, na TV Cultura, “Estação
Livre” entra no universo do rap. No estúdio, Cris Guterres recebe o rapper
Dexter, a jornalista Mariana Paulino e DJ Vitonez.
Criado nos Estados Unidos, o rap ganhou identidade própria no
Brasil e virou um fenômeno musical, político e sociológico. Abraçado pelas
populações periféricas, se transformou numa indústria. “Quando eu conheci o
rap, naquele momento se acendeu pra mim uma luz no quarto escuro da ignorância
que eu vivia”, conta Dexter.
Dexter também afirma que “o hip hop nasce pra salvar vidas. É
óbvio que eu prefiro esses jovens com o microfone na mão do que com sangue nas
mãos”. "O rap me salvou e é o que eu quero fazer com outras pessoas",
completa.
O programa apresenta reportagens sobre o rap dos anos 90 -engajado
em causas sociais e que, segundo Dexter, foi um remédio para a periferia - e o
rap hoje, que abre espaço para composições mais românticas. A atração também fala
sobre o nascimento do trap, Sabotage, a presença das mulheres no rap, o
coletivo Quebrada Queer e o projeto TPM (Todas Podem Mixar).