Neste domingo (17/05), às 18 horas, na TV Cultura, “Repórter
Eco” ganha nova temporada com desafios e propostas de solução para temas
socioambientais.
Um dos destaques é a tentativa de redução da área protegida
de Mata Atlântica, que hoje, com os fragmentos por 17 Estados brasileiros,
garante água, fertilidade do solo e clima para a população. Mário Mantovanni,
diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, diz que é inaceitável no atual momento
promover destruição da floresta que garante qualidade de vida para a sociedade.
A vulnerabilidade das terras indígenas à Covid-19 também é
assunto na edição. Cinco séculos após o impacto provocado pela chegada dos
colonizadores europeus, os povos indígenas do Brasil correm novo risco de
extermínio. O ISA - Instituto Socioambiental alerta que 723 terras indígenas
estão vulneráveis à Covid-19, e que há casos da doença atingindo várias etnias,
com muitas mortes.
Tiago Moreira, pesquisador do Programa de Monitoramento Áreas
Protegidas do ISA, afirma que é necessário combater essas ameaças, mas também é
necessário ações de saúde extremamente rápidas, no sentido de identificar os
possíveis transmissores. "Identificar as pessoas doentes, isolar essas
pessoas e fazer a testagem. A testagem é fundamental para identificar as
pessoas doentes e fazer com que não haja uma dispersão ainda maior do
vírus", afirma.
Em outra matéria, o jornalístico fala sobre o risco de exploração
comercial das cavernas brasileiras, que podem sofrer impactos irreversíveis. O
Ministério de Minas e Energia quer mudar a legislação ambiental para permitir a
exploração econômica de algumas delas, consideradas de máxima relevância. São
cavernas que abrigam espécies de fauna e minerais raros. O programa entrevista
o espeleólogo Clayton Lino, presidente da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica.