Nesta quarta-feira (16/01), Maria Cândida voltou ao trabalho,
após algumas semanas de férias. A apresentadora retomou o programa Manhã Leve,
ao vivo, na TV Aparecida.
Uma das pautas exibidas no primeiro Manhã Leve, ao vivo, do
ano foi sobre Feminicídio (Assassinatos de mulheres). Para debater o tema, Maria Cândida
entrevistou a jornalista e especialista em políticas públicas, Juliana
Gonçalves, bem como a Promotora do Ministério Público de SP, Maria Gabriela
Mansur.
Para tentar impedir os crimes contra as pessoas do sexo
feminino, a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sancionou a Lei 13.104, em
9 de março de 2015, conhecida como a Lei do Feminicídio. Questionada pela
apresentadora, Juliana avaliou o porquê do aumento nas estatísticas de
Feminicídio no Brasil, que está na 5ª posição do ranking mundial desse tipo de
crime: “Os casos sempre aconteceram e hoje, devido à Lei do Feminicídio, a
gente começa a olhar mais para esses casos. As estatísticas só apareceram a
partir de 2017".
Na sequência do programa, Maria Cândida leu algumas manchetes publicadas em
sites sobre fatos recentes de Feminicídios. Depois foi mostrado um mapa que
marca o número de casos ocorridos nos Estados do Brasil. São Paulo e Rio de
Janeiro são os de maior índice.
Ainda segundo Juliana, a partir das notícias divulgadas sobre
crimes contra as mulheres, as pessoas começam a refletir mais e tomarem medidas
de prevenção, que vêm desde a educação dos filhos em casa.
Maria Gabriela Mansur, através de contato via Skype, disse que houve um aumento
de casos de violência contra a mulher em 2019, comprovado através de
estatísticas, que vem de Boletins de Ocorrência e inquéritos policiais.
“As mulheres estão cada vez mais empoderadas e cientes dos seus direitos. Elas,
cada vez mais, denunciam. E os homens tentam evitar o empoderamento delas. O
homem, que já era empoderado, está sendo mais empoderado devido a algumas
questões”, explicou a promotora, que ainda mostrou a pilha de processos de
agressões contra a mulher, que recebe diariamente em seu gabinete.