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Divulgação - SescTV
 
MANCHETES

» 16/11/2018 - 16:27
Tributo inédito a Naná Vasconcelos reúne artistas influenciados por sua obra e trajetória no SescTV

Show Viva Naná! presta homenagem a um dos mais importantes percussionistas brasileiros, Naná Vasconcelos (1944 - 2016). Influenciador de gerações e eclético em suas tendências musicais, o multi-instrumentista, cantor e compositor é lembrado por artistas inspirados na obra e carreira do músico pernambucano.

O espetáculo é dividido em duas partes: na primeira se apresentam Badi Assad, Orquestra de Objetos Desinventados, e Voz Nagô; e na segunda, Lui Coimbra, Quadril Quarteto de Cordas, Marivaldo dos Santos e Sementeira. As duas partes serão exibidas na sequência, neste sábado (17/11), a partir das 22h, no SescTV, com direção musical do percussionista e compositor Caíto Marcondes

Juvenal de Holanda Vasconcelos ficou conhecido no Brasil e no exterior como Naná Vasconcelos. Nasceu no Recife, morou no Rio de Janeiro, Paris e Nova Iorque. Gravou e tocou com importantes nomes da música nacional e internacional, como Milton Nascimento, Jards Macalé, Gal Costa, Os Mutantes, Miles Davis e B.B. King. Ao longo de sua carreira, ganhou oito prêmios Grammy e foi considerado, também por oito vezes, o melhor percussionista do mundo pela revista norte-americana Down Beat.

Integrantes da Orquestra de Objetos Desinventados, que utilizam objetos do cotidiano como instrumentos, tecem elogios ao mestre pernambucano. Para Pax Bittar, o artista era um visionário musical. Eduardo Scaramuzza diz que "é difícil encontrar um percussionista hoje, no Brasil, que nunca ouviu a discografia do Naná, ou não é influenciado de alguma forma por ele". Já Daniel Altaro recorda a facilidade que ele tinha de migrar de um gênero musical para outro, produzindo sonoridades diferentes.

Patrícia Vasconcelos, viúva de Naná, destaca a sensibilidade criativa do marido, e o violoncelista e cantor Lui Coimbra revela que o pernambucano dava oportunidade para os músicos fazerem o que gostavam e, com isso, podiam ser originais e construir suas próprias histórias. Para Caíto Marcondes, Naná era um artista sem barreiras.

A violonista, cantora, percussionista e compositora Badi Assad fala sobre a primeira vez que viu Naná, em um show dele, e como o seu repertório a influenciou. "Ele levou a gente para todos os lugares que ele quis. Levou para a Amazônia, para dentro do rio, para a cidade. E foi a primeira vez que eu realmente compreendi como era possível trazer a natureza para a música e para o palco", revela Badi. Ela afirma que depois daquele espetáculo nunca mais foi a mesma.

Na primeira parte do show Viva Naná!, os participantes apresentam composições como Hino da África do Sul, de domínio público; Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira; e Ai Que Saudade D´ocê, de Vital Farias. Na segunda parte, estão composições como Lamento Sertanejo, de Gilberto Gil e Dominguinhos, com arranjo de Caíto Marcondes; O Violeiro, de Elomar; e Nas Águas Verdes do Mar, de domínio público, com adaptação de Lui Coimbra. Além disso, obras de Naná Vasconcelos estão nas duas partes do espetáculo. Dentre elas, Sou do Bem; Nizinga; e Nada Mais Sério. Gravado no Sesc 24 de Maio, na capital paulista, o show tem direção geral de Rodrigo Giannetto.

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