As diferentes perspectivas de uma vida solitária são
discutidas no ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira (21/09). São histórias como a
do homem que escolheu se isolar em uma ilha deserta e a do compositor que, para
criar, tem a solidão como aliada.
O programa mostra também o lado menos tranquilo da solidão que, em alguns
casos, é considerada um problema de saúde pública: de acordo com pesquisas,
causa efeitos equivalentes a fumar 15 cigarros por dia e pode ser tão grave
quanto a obesidade.
O Reino Unido, por exemplo, criou o Ministério da Solidão,
que realiza pesquisas sobre o tema e incentiva a integração entre as pessoas.
Em Londres, o repórter Pedro Vedova conhece um grupo de pessoas com mais de 50
anos que, para diminuir a solidão, vive em co-houses, as casas
compartilhadas.
Como hoje o limite entre o real e o virtual está cada vez menos delimitado, o
conceito de presença tem se tornado ainda mais relativo. Não é incomum pessoas
cercadas por uma rede virtual de amigos se sentirem sozinhas. Outra manifestação
recorrente da solidão é a Síndrome do Ninho Vazio, quando os pais passam a
encarar a vida depois que os filhos saem de casa. Mãe de três, Cida teve que
reinventar sua vida ao passar por essa fase.
O ‘Globo Repórter’ vai ao ar depois da novela ‘Segundo Sol’ na TV Globo.