Luciana Gimenez recebeu, na última semana, em seu Luciana By
Night, o colunista e apresentador Leão Lobo.
Conhecido por seus furos sobre as celebridades, Leão falou da
relação que mantém com suas fontes. “Tem gente que acha que são garçons,
porteiros, mas, na verdade, fonte é tudo. Tem cameraman que é fonte, dono de
emissora, diretor de TV. Muitas vezes o fotógrafo vê algo que não pode
fotografar e liga contando. Minhas fontes são minhas pulguinhas e são minhas
amigas. Na verdade, são pessoas em que confio”, contou ele sobre as pessoas que
costumam lhe passar informações.
Leão afirmou não comprar fotos e nem informações. “Se a
pessoa me cobra eu não aceito porque, se entra nessa, vira um comércio. Como
você vai confiar em alguém que vende algo para você?”, explicou.
No quadro Atende ou bloqueia, Leão revelou algumas
inimizades que conquistou ao longo de sua trajetória, relembrando o caso de
Danielle Winits, quando teve que pagar R$ 10 mil a atriz depois de noticiar um
possível namoro entre ela e um diretor de televisão. Otaviano Costa foi
bloqueado por Leão, que alegou não ter “nada pessoal” contra o marido de Flávia
Alessandra. “Só acho ele chato. Conheço-o bem, mas acho chato. Quer ser
engraçado e não é. Gente que tenta ser algo que não é. Soube de uma história
também, mas nem vou entrar nesse mérito, da briga da Antônia Fontenelle com a
Flávia [Alessandra], ele teve uma atitude super feia que eu soube”, disse.
Com 45 anos de carreira recém-completados, Leão atualmente
integra o time do vespertino Fofocalizando, no SBT, e revelou a maior
dificuldade que encontrou ao apresentar a atração: “Trabalhar em time. Você tem
que se adaptar e acho que o mais difícil para mim foi deixar de ser o gerador
de informações e me tornar o comentarista. O Léo [Dias] é quem mais traz
informações, porque ele está ali para isso e a gente fica mais comentando. Me
adaptar a isso foi o mais difícil”.
Pai de Ana Beatriz, de 26 anos, ele contou também da vontade
que sempre teve de ter um filho, algo que seria difícil de acontecer. “Na minha
cabeça, eu sempre quis, mas sempre soube que eu não poderia, por ser
homossexual e essa coisa toda”, disse ele, contando, na sequência, como foi o
processo de adoção de Ana.
“Essa moça, Edna, estava trabalhando na minha casa e minha
irmã me ligou um dia e falou: Olha, ela vai te contar que está grávida e você
não deixa ela fazer nenhuma besteira, oriente e tal. Naquela noite, quando ela
[Edna] foi me contar, ela falou: Mas não vou ter, e eu disse: Vai sim, aqui
na minha casa ninguém faz isso, não. Nós vamos cuidar dela. A partir do
momento que eu disse isso, a coisa amenizou, comecei a levá-la ao médico,
acompanhar a gravidez e foi me dando cada vez mais força, mas nunca imaginei,
até então, que seria pai. Imaginei que eu iria ajudá-la a criar. (...) Então,
quando ela [Ana Beatriz] nasceu, comecei a chorar. Na verdade, foi ela que me
adotou”, contou.