A Freguesia do Ó, onde era localizada a fazenda da família
Sabino Machado no século XIX, será o local do reencontro entre Dom Sabino
(Edson Celulari) e Marocas (Juliana Paiva) no século XXI.
De dentro do carro de Samuca (Nicolas Prattes), a moça está a
caminho da Criotec para ver os familiares. Pela primeira vez, ela observa as
ruas da cidade. Uma nova São Paulo se descortina diante de Marocas e a deixa
fascinada.
Ao chegar ao laboratório, a moça tem um sobressalto ao
perceber que a cápsula do pai está vazia. Ele acordou, mas ninguém sabe de seu
paradeiro. Ela fica aflita, mas nem imagina que o pai esteja bem pertinho e em
um lugar que era bastante familiar para eles em 1886.
Dom Sabino tem se hospedado na casa de Eliseu (Milton
Gonçalves), na Freguesia do Ó, e está acompanhando o catador de material
reciclável na labuta diária pelo bairro. Em meio ao trânsito de carros e motos
e aos semáforos, o patriarca da família tenta entender o funcionamento de uma
cidade cosmopolita. Apesar de o progresso estar diante dos seus olhos, Dom
Sabino ainda não faz ideia de que passou 132 anos congelado e em que ano está.
Em uma pausa para um café, Eliseu lhe mostra um jornal. O ano impresso? 2018.
Entre atônito e desamparado, ele começa a abordar as pessoas
na rua. Uma confusão se instala e atrai até a polícia. Nesta hora, Marocas está
chegando da visita à Criotec com Samuca. A moça repara na balbúrdia ao lado,
espicha os olhos e alcança o pai com o olhar, no centro da confusão. Ela vai em
sua direção e o enlaça em um abraço saudoso e apertado.