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MANCHETES

» 15/07/2018 - 23:57
Mangabeira Unger analisa semelhanças entre Donald Trump e Bolsonaro no "Mariana Godoy Entrevista"

Mariana Godoy recebeu em seu Mariana Godoy Entrevista desta sexta-feira (13/07) o filósofo e ex-ministro Roberto Mangabeira Unger. Durante conversa com a apresentadora, Mangabeira se diz “esperançoso” em relação à situação política e econômica do Brasil. “O sonho brasileiro é ver a pujança casada com a ternura, mas para isso precisamos reorganizar o país. Para reorganizar o país, temos que quebrar o encanto do colonialismo mental”, afirmou ele, parafraseando seu livro Depois do Colonialismo Mental.

Sobre a corrupção, ele analisou vínculo entre a política e o dinheiro e disse: “Temos que tirar a política da sombra corruptora do dinheiro e isso não é tão fácil quanto muitos imaginam. É preciso coibir a influência do dinheiro privado”.

Ainda sobre o tema, ele citou soluções para os problemas. “O que vai mesmo consertar o Brasil é organizar uma vida pública, aberta, enérgica, transparente, que permita a milhões de brasileiros salvarem-se por si mesmos. Não é para Brasília salvá-los. É acender as luzes, agora a luta pela política brasileira é um quarto escuro”, pontuou.

O filósofo nasceu no Rio de Janeiro, mas muito novo mudou-se para os Estados Unidos. Ao ser questionado sobre uma possível semelhança entre o atual presidente norte-americano Donald Trump e o pré-candidato ao cargo brasileiro Jair Bolsonaro, ele opinou: “É uma expressão de desesperança e a tentação de um atalho que há uma ação autoritária em que, de uma forma mágica, vai resolver os problemas. Não, vamos resistir ao atalho. Vamos entender que nossos problemas são complicados, mas têm solução. Têm solução se começarmos com o pé no chão, pensando de forma realista. (&) E aí tudo vai começar a mudar rapidamente”.

Mangabeira foi por duas vezes ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil e comentou sobre o governo do ex-presidente Lula, ponderando: “Lula teve uma obra importante, resgatou milhões de pessoas da pobreza, mas ele não reorganizou o país. Não teve um legado institucional, não criou uma estrutura que democratizasse o poder econômico e o poder político. É isso que nós temos que fazer agora. O que ele fez foi apenas preliminar”.

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