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Divulgação - TV Brasil
 
MANCHETES

» 21/03/2018 - 19:56
"Caminhos da Reportagem" revela situação do saneamento básico no Brasil

Nesta quinta-feira (22/03), às 21h45, na TV Brasil, o programa "Caminhos da Reportagem" visita Pará, Amapá, Distrito Federal, Alagoas e São Paulo, a fim de investigar as diferentes realidades do saneamento básico no país, cuja ausência ou precariedade é a causa de uma série de doenças, impactos à sociedade e ao meio ambiente.

Dados do Instituto Trata Brasil – voltado para saúde pública e preservação dos recursos hídricos – indicam que falta água tratada para mais de 30 milhões de brasileiros. Apenas 42% do esgoto coletado é tratado. E o banheiro ainda é inacessível para quatro milhões de pessoas.

Com pouco mais de 500 mil habitantes, o município de Ananindeua (PA) ocupa a pior colocação no ranking do Trata Brasil de coleta e tratamento de esgoto e distribuição de água. Somente 2,09% dos dejetos sanitários da cidade são coletados. "Precisamos mesmo de ajuda, de socorro. Porque isso não é condição de uma pessoa digna vir ter a sua moradia", exclama a diarista Maricélia dos Santos, que mora em uma palafita sem coleta de esgoto nem acesso a água tratada.

Já Franca, no interior de São Paulo, vive outra realidade. O município ocupa o primeiro lugar no ranking do Trata Brasil em saneamento básico. Por lá, 98% do esgoto é coletado e 100% dele é tratado. O contraste entre Ananindeua e Franca pode ser observado também nos gastos com a saúde. De 2007 a 2015, Ananindeua investiu mais de R$ 20 milhões no tratamento de doenças como diarreia e leptospirose, enquanto Franca gastou menos de R$ 500 mil no tratamento da mesma doença no mesmo período.

Na cidade de Joaquim Gomes, interior de Alagoas, a falta de saneamento básico afeta a vida nas escolas indígenas. Crianças estudam sem acesso a água tratada e sem esgoto coletado. Os dejetos do banheiro vão para as fossas, que estão cheias e ficam perto do poço, que deveria ser a fonte de água potável.

"Não ter água potável, não ter acesso a saneamento e não ter cozinha, por exemplo, dentro da escola, levam a uma redução de frequência das crianças e uma percepção de que a escola não é um lugar que as acolhe da maneira que elas merecem e devem ser acolhidas", afirma o chefe de educação do Unicef no Brasil, Ítalo Dutra.

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