Na contagem regressiva para o nascimento da filha, Suzy
(Ellen Rocche) vive o clima de ansiedade. Samuel (Eriberto Leão) também está
muito presente, acompanhando de perto os últimos momentos de gravidez. “Eu faço
tantos planos para nossa menininha”, diz ele.
“Eu também, Samuel. Quando nossa Tigrinha nascer... Filha de
Tigrão é Tigrinha”, completa Suzy, com um sorriso. Quem fica incomodado com
essa aproximação do casal é Cido (Rafael Zulu).
Ele se sente preterido com as indiretas de Adinéia (Ana Lúcia
Torre). “Cido, o divórcio fica para depois do nascimento da menina. Um bebê é
um vínculo que une para sempre um casal”, avisa. Samuel tenta se justificar. “É
que vou ser papai, é uma emoção única na vida de um homem”, completa.
Suzy começa a sentir as contrações e todos se mobilizam para
levá-la ao hospital. O psiquiatra avisa que quer acompanhar o nascimento da
filha e Suzy barra a entrada de Adinéia na sala de parto.
“Se ela entrar e minha filha ver a cara dela quando nascer,
leva um susto e volta pra trás”, explica ela a Helder (Carlos Bonow). A mãe de
Samuel fica arrasada e se lamenta pelos cantos.
“No meu tempo, muitas vezes eram as avós que faziam o parto.
Hoje, uma avó dedicada como eu, que se mata pela Suzy, não pode nem ver a neta
nascer. A Suzy é uma ingrata”, resmunga. Cido não perde a oportunidade para
provocar. “A Suzy não tá nem aí pra senhora. Dona Adinéia, a senhora faz o jogo
dela, mas vai acabar se arrependendo. Sou melhor genro do que ela é nora”,
compara.
Enquanto isso na sala de parto, Suzy dá à luz Tigrinha. Ao
chegar no quarto, Suzy expulsa Cido. “Já estou ficando nervosa, Samuel. Imagina
o que as minhas amigas, que trabalhavam comigo quando eu era enfermeira, vão
dizer, vendo...esse homem aqui”, alega. Para não contrariar a mulher, Samuel
conversa com Cido, que fica arrasado. “Eu queria ver tua filha, Samuel”.
Sozinho no corredor do hospital, Cido vê a enfermeira levando
a bebê para o quarto de Suzy e se emociona.