No último domingo (04/02), o “Domingo Show” registrou 9
pontos de média na faixa da Reportagem de Domingo, contra 5 pontos do SBT,
consolidando o segundo lugar isolado. A atração da Record TV conquistou quatro
pontos de vantagem sobre a concorrente durante o quadro, que mostrou a
entrevista exclusiva que Geraldo Luis fez com a atriz e apresentadora Leila
Cravo. O pico foi de 11 pontos e o share de 17%.
E na faixa completa, das 10h59 às 15h32, o programa,
comandado por Geraldo Luis, consolidou o segundo lugar isolado com média de 7
pontos, pico de 11 pontos e share de 16%, contra 6 pontos do SBT.
O dominical recuperou a história de uma das mais promissoras
atrizes da década de 1970. Apresentadora do Fantástico e tida como uma das
musas do período, Leila Cravo, que também atuava em novelas e em filmes ao lado
de artistas renomados, teve a carreira destruída depois de aparecer nua e
machucada no térreo de um badalado motel do Rio de Janeiro, na manhã do dia 12
de novembro de 1975. Geraldo quis saber o que realmente aconteceu naquela
madrugada, quando a artista se hospedou no Motel VIPs com o banqueiro Marco
Aurélio Moreira Leite.
Em entrevista exclusiva ao apresentador Geraldo Luís, Leila,
hoje aos 64 anos, revelou alguns detalhes do acidente, que marcou sua vida
pessoal e profissional. Na época, jornais e revistas publicaram que ela havia
se jogado de uma altura de 18 metros, equivalente a um prédio de cinco andares.
Ela afirmou, por outro lado, que não tentou se suicidar. “Eu não confiava na
imprensa definitivamente. Era uma notícia falsa atrás da outra”, desabafou.
“Foi como se houvesse um complô para me matar profissionalmente, nacionalmente”,
frisou
A tragédia deixou várias sequelas na atriz, que sofreu um
politraumatismo craniano e ficou em coma por alguns dias. Fora isso, ela também
chegou a perder o paladar, o olfato e 95% da visão do olho esquerdo. Por essa
razão, a carreira de Leila, que chegou a atuar em folhetins de autores como
Gilberto Braga e Dias Gomes e a contracenar com nomes como Renata Sorrah,
Sandra Brea e Vera Fischer, ficou comprometida. “Eu tentei voltar, falei com
diversas pessoas de televisão, teatro, cinema, mas era como se eu tivesse
virado uma coisa, que eu pudesse transmitir algum tipo de vírus”, lamentou.
Para ajudar a contar a história de Leila, vista também como
“o furacão sensual da década de 1970” - “eu não me considerava nem tão bonita
quanto diziam que eu era”, ponderou -, Geraldo Luís conversou com artistas que
trabalharam com ela, como o ator Stepan Nercessian e a atriz Zélia Zamir, que,
inclusive, esteve com Leila horas antes de ela ser encontrada inconsciente na
frente do Motel VIPs. “Eu costumo dizer que o meu corpo conseguiu sobreviver,
mas a minha alma, não”, concluiu Leila.