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MANCHETES

» 09/12/2017 - 20:20
Presidente da Eletrobras defende privatização da companhia no "Show Business"

A jornalista e colunista Sonia Racy entrevista nesta madrugada de sábado (09/12) para domingo (10/12), à 0h15, pela Band, durante o programa Show Business, Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, empresa responsável por 31% da capacidade de energia instalada no Brasil.

Ferreira falou sobre os desafios da restruturação da companhia. Ele explicou que, há 15 meses, a Eletrobras estava muito endividada, com um nível de eficiência relativamente baixo, problemas ligados à governança e compliance (divergência nos números apresentados no balanço). “Uma das evidências foram nossas ações, 37% das quais listadas no Brasil, Nova Iorque e Madri. No caso da bolsa americana, elas não estavam mais operando no pregão, mas sim no balcão, com risco de serem desalistadas”, diz.  

Segundo o executivo, após a conclusão da investigação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os auditores externos da empresa sentiram-se mais seguros de assinar o balanço, o que não era feito há dois anos, e desta forma a companhia foi realistada em Nova Iorque. Desde então, as ações americanas subiram para mais de 200%. Para isso, foi necessário apurar o volume de perdas das subsidiárias e identificar as perdas e seu valor, o que foi destacado no balanço do terceiro trimestre de 2016.

Outro tema da entrevista foi o caso da Angra 3. A Eletrobras é a controladora e se colocou como assistente de acusação da investigação. “Identificamos o malfeito, a polícia inclusive fez essa apuração, e os dirigentes foram presos, todas as pessoas envolvidas, demitidas, as empresas contratadas, que apresentaram falhas de conduta, foram descontratadas e, por fim, a obra foi interrompida”, afirma.  

Em virtude desses problemas, a companhia criou uma Diretoria de Conformidade ligada diretamente ao presidente. Também implantou um enorme programa de compliance e teve bons resultados. “A evidência é o número de fraquezas materiais – contas passíveis de avaliação da auditoria, em decorrência da qualidade do controle da companhia – que, no balanço de 2015, eram seis e em 2016 caíram para quatro. Assumimos, em nosso plano de restruturação, o compromisso de levá-las a zero em 2017”, defende.  

A respeito da privatização, o presidente explicou que, na próxima semana, o Ministério de Minas e Energia entregará um projeto de lei à Câmara. “Está previsto, para o primeiro semestre do próximo ano, um debate no congresso em relação a este tema, o que é uma obrigação. Há também a questão das melhorias do setor, como o sistema de produção e distribuição de energia, entre outros”, frisa. Ele salientou, ainda que, com a desestatização, o consumidor será beneficiado, pois as tarifas tendem a cair. “É necessário fazer uma campanha de esclarecimento para a população mostrando os benefícios”, conclui.

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