Em uma edição do “The Noite”, Danilo Gentili recebeu Maitê
Proença. A atriz falou na entrevista sobre os papéis mais marcantes de sua
carreira e recordou a professorinha Clotilde, da novela “O Salvador da Pátria”,
comentando as diferenças nas gravações daquele tempo.
“Era uma época em que não tinha o Projac. Íamos para a
locação e ficávamos morando um mês no lugar. Ficávamos muito envolvidos, aquilo
era a vida da gente”, disse. Maitê também falou de seus personagens mais
recentes, como Dona Sinházinha, a sofrida esposa do coronel Jesuíno em
“Gabriela”. “Todo aquele bando de homens no estúdio adorava quando ele (José
Wilker) me maltratava. Tinham prazer de ver ele fazendo aquela cafajestada. Ele
já entrava no estúdio me pedindo desculpas pelo que ia fazer”, relembrou.
““Felicidade” foi uma novela que também foi um marco. Foi um
pedido específico do Boni que eu e o Toni (Ramos) fizéssemos essa novela e
subiram 10 pontos no Ibope. Era mais vista que a novela das oito na época. Ela
foi vendida no mundo todo com o nome de Helena, que era o meu personagem”,
enfatizou.
“Dona Beija arrancou 40 pontos de Ibope da TV Globo em uma
época que não tinha nem controle remoto”, comentou sobre a novela da TV
Manchete.