Neste sábado (11/11), Mr. Catra foi o convidado de Faa Morena
no palco do “Ritmo Brasil”. O funkeiro relembrou momentos da carreira e comentou
a curiosa relação com as atuais três mulheres. "Eu não corto as unhas do
pé e não tomo banho sozinho. Elas escolhem minha roupa e eu saio do jeito que
elas me vestem", disse ele, negando que haja ciúme por parte das companheiras.
"Não tem como elas se darem mal se elas gostam da mesma coisa. Ciúme é
coisa de mulher pobre, mulher rica compartilha", disparou.
Formado em Direito, ele explicou a razão de não ter exercido
a profissão e revelou que, embora tenha feito sucesso no funk, começou na
década de 1980 com o rock, ritmo que está prestes a ser retomado pelo cantor.
"Sou roqueiro. Tenho uma banda de rock, vamos lançar um projeto agora e é
meio pesado, um heavy metal", revelou. Ainda sobre os planos, ele falou
sobre a fundação de A Fabrika, um projeto que pretende revelar novos talentos
do funk, e apresentou um dos MCs formados através da iniciativa, o MC KS.
O cantor também comentou o preconceito sofrido pelo funk. "A
gente sonha tanto em ter um reconhecimento, em ter nossa cultura, nossa liberdade.
Eu particularmente tive muita privação cultural e ela é a pior privação que
pode ter porque castra sua felicidade. Graças a Deus os novos funkeiros não
passaram por isso. Mesmo hoje tendo muita discriminação, já foi pior e foi uma
fase bem difícil", frisou.
Ainda na atração, a apresentadora recebeu em seu sofá os
músicos Márcio Gomes e Eric Silver.