O Mariana Godoy Entrevista da última sexta-feira (13/10)
recebeu o padre Reginaldo Manzotti, autor do best-seller Batalha Espiritual.
Durante entrevista à jornalista Mariana Godoy, ele discutiu sobre a política no
país e descartou qualquer possibilidade de se candidatar a algum cargo público.
“Lugar de padre não é na política. Já recebi convites formais de dois partidos
(...) Volto a dizer que minha única candidatura é à santidade. Meu papel é
estimular que as pessoas do bem estejam à frente da política, o que é raro
hoje", afirmou. Questionado sobre a restrição da ordenação sacerdotal às
mulheres, o padre alegou: "É um caso fechado. Jesus escolheu os
homens".
Ao comentar a recomendação do Papa Francisco para a prática
do exorcismo, o sacerdote relembrou um episódio em que identificou a presença
de uma entidade do mal. "Um dia passei no santíssimo e uma menina se
incomodou. Pedi aos ministros para a levarem à capela. (...) Quando percebi que
não estava mexendo com coisa do bem, comecei a rezar e a fazer orações que
chamamos de precatórias, mas veio uma voz e disse: você não está autorizado a
fazer essa oração. Então pedi uma trégua. Eu seria muito soberbo se fizesse
algo que não estava preparado”, contou.
“Ela foi embora e o irmão dela me disse: padre, eu sempre
vejo o diabo batendo nela à noite. O que estou dizendo é um fato, ela foi para
o exorcista no dia seguinte e ele trabalhou com ela durante um mês. E na
verdade o problema não era a filha, e sim a mãe, que para ficar com o suposto
pai oferecia a alma da menina para o diabo. Dirão que estou inventando, mas eu
e todos os meus paroquianos vivemos este fato", completou.
No mês em que é comemorado o Jubileu de 300 anos de Nossa
Senhora Aparecida, o padre disse para a apresentadora que se considera um
milagre de Nossa Senhora. “Minha mãe me teve com 43 anos, nasci com cerca de
cinco quilos e com o cordão umbilical em volta do pescoço. O médico não
conseguia fazer o parto. Nasci roxo e fui batizado no hospital, porque eu não
iria sobreviver. Minha mãe, na hora do desespero, disse: se meu filho
sobreviver, vai ter o nome de Aparecido. Foi quando meu nome passou a ser
Reginaldo Aparecido Manzotti. Sou um milagre. Não era para eu ter
sobrevivido", afirmou ele.