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Divulgação - TV Brasil
 
MANCHETES

» 20/09/2017 - 21:00
"Caminhos da Reportagem" discute preconceito, tabu e silêncio em torno do suicídio

O “Caminhos da Reportagem” desta quinta-feira (21/09), às 22h, na TV Brasil, abre espaço para um debate sobre suicídio. A equipe que fez a matéria especial "Precisamos falar sobre isso" consulta especialistas, profissionais da saúde, pesquisadores e pessoas que tentaram o suicídio, além de parentes e amigos de quem cometeu.

De acordo com especialistas, preconceito, tabu, medo do chamado efeito "contágio" e transtorno mental são algumas das razões que impedem que essa questão seja discutida pela sociedade em várias esferas seja no campo da saúde e, inclusive, na própria mídia.

A última pesquisa sobre as estatísticas realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2012, aponta um aumento de mais de 10 por cento na taxa. "Neste período tivemos quase duas mil mortes no Brasil, o que representa mais de 30 mortes por dia, e o que deixa o país como oitavo no mundo e o primeiro na América Latina", afirma a médica psiquiatra Alexandrina Meleiro.

Realizado sob a perspectiva das novas regras das OMS que norteiam os jornalistas a abordar o tema, o Caminhos da Reportagem se utiliza de ética, responsabilidade e informação para tratar o assunto, considerado de saúde pública por médicos e pesquisadores.

A equipe da TV Brasil conversa com parentes das vítimas de suicídio e pessoas que tentaram e hoje dão exemplos de superação. A matéria especial "Precisamos falar sobre isso" do Caminhos da Reportagem explica porque o suicídio é um caso de saúde pública e como pode ser nocivo o silêncio que recai sobre as famílias que não dividem a dor, o luto e a "culpa".

O músico, ator e modelo transexual Apolo Pinheiro recorda uma fase delicada de sua vida. "Na adolescência tive um período conturbado com a minha família, mas graças a Deus passou!”, esclarece. Já Ivo Farias, pai de vítima de suicídio, fala sobre as lembranças do ente querido. "A culpa de quem fica nos acompanha até o fim da existência", diz.

A cabeleireira Rozimeire Barboza destaca a importância da família. "Fiz uma ligação para minha filha, na época com 9 anos, e me dei conta que minhas filhas precisavam de mim", comenta sobre o que pensou após a terceira tentativa de suicídio.

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