Por permitir a circulação do detento fora do sistema
prisional, a opção pelo uso da tornozeleira eletrônica causa polêmica. O
‘Profissão Repórter’ desta quarta-feira (20/09) encontra pessoas que utilizam o
equipamento e mostra detalhes de como é feito o monitoramento, considerado uma
alternativa para reduzir a lotação nas penitenciárias.
O repórter Estevan Muniz vai até Natal, no Rio Grande do Norte,
para acompanhar a rotina de um deputado condenado por improbidade
administrativa, que utiliza a tornozeleira eletrônica.
O ‘Profissão Repórter’ mostra também as ocasiões em que o uso
da tornozeleira eletrônica está ligado a infrações que envolvem furto, roubo e
até homicídio. A reportagem acompanha duas pessoas do Paraná que, depois de
anos no regime fechado, saem do presídio pela primeira vez com o aparelho preso
à perna. Erik também visita uma central de monitoramento, onde observa a
localização de um fugitivo em tempo real, e participa de uma operação policial
que levou de volta para a cadeia 18 pessoas que não respeitaram as regras do
uso da tornozeleira.
A repórter Mayara Teixeira mostra as condições de mães que
utilizam a tornozeleira eletrônica. De acordo com uma lei instituída no ano
passado, grávidas e mães com filhos de até 12 anos podem recorrer à prisão
domiciliar. É o caso de Jacicleide. Os dados, entretanto, apontam que as
tornozeleiras sobram, mesmo com o grande número de pedido de detentas que são
mães.
O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar na TV Globo, depois do
futebol.