Ator, produtor e diretor, Fábio Assunção estudou música e
publicidade, mas se encontrou mesmo na dramaturgia. Ele relembra os primórdios
de sua carreira artística, quando começou a estudar piano, seu período como
músico e estudante universitário. E conta como encontrou sua vocação nas artes
cênicas. A entrevista vai ao ar no “Revista do Cinema Brasileiro” deste sábado
(19/08), às 23 horas, na TV Brasil.
"Adoro essa coisa rápida da televisão, de você entrar,
ensaiar uma vez, gravar e trocar de roupa", revela. "Em teatro, eu
gosto do ato contínuo. De você dar a primeira fala e não ter corte. Você entra
num lugar que só termina realmente quando você sai. O cinema é fragmentado.
Entre os três (televisão, teatro, cinema), é onde a equipe tem mais relevância
no resultado daquilo que você está fazendo", frisa.
Conversando sobre suas experiências em cinema, Assunção
relembra seu primeiro papel, no média metragem "Biu - A Vida Não Tem
Retake" (1995), de Paulo Halm. Também revela como foi interpretar o
investigador Remo Bellini nos filmes "Bellini e a Esfinge" (2002) e
"Bellini e o Demônio" (2010).
Ainda comenta a experiência de contracenar com o próprio
filho, João Assunção, em "Entre Idas e Vindas" (2016), de José
Eduardo Belmonte. "Tem um eu te amo que eu falo para o João no filme. E
isso não era texto. É engraçado, porque foi uma coisa que escapou",
comenta.
O programa ainda traz reportagens sobre a comédia
"Ninguém Entra, Ninguém Sai", baseada em um conto de Luís Fernando
Veríssimo e dirigida por de Hsu Chien, e sobre "O Perfume da
Memória", dirigido pelo compositor e cineasta Oswaldo Montenegro, que
lançou o filme com exclusivamente em seu canal do Youtube.