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MANCHETES

» 16/07/2017 - 21:39
A vitória do governo é artificial e passageira, garante deputado Sergio Zveiter no "Mariana Godoy Entrevista"

O “Mariana Godoy Entrevista” da última sexta-feira (14/07) foi ao Rio de Janeiro para conversar com o relator do primeiro parecer sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer feita pela Procuradoria-Geral da República. O autor, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), é advogado e pertence a uma família tradicional do Rio de Janeiro.

Para falar sobre como se sentiu ao ter o parecer rejeitado, Zveiter citou sua participação em outra comissão da Câmara: “Ninguém gosta de participar de uma Comissão de Ética, que vai punir um parlamentar”, disse. Ele se referia à experiência que teve na cassação do mandato do ex-deputado Natan Donadon (RO). Zveiter disse ter ficado contrariado quando, na primeira tentativa, o plenário da Câmara optou por não cassar os direitos de Donadon após votação secreta. O parlamentar admitiu que pensou em renunciar ao seu mandato. O deputado falou sobre algo que considerou uma vitória neste caso: “Conseguimos aprovar o voto aberto na Câmara”.

Zveiter foi, então, relator pela segunda vez na CCJ e o mandato do ex-deputado de Rondônia foi cassado. Depois de expor essa situação, ele falou sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer e garantiu: "Eu já sabia que o resultado ia ser desfavorável”. Zveiter explicou o motivo para ter essa crença e minimizou o fato: "Não foi surpresa". Sobre os 12 deputados que foram tirados da CCJ, ele alertou: "Eles vão votar no Plenário, por isso até que eles adiaram para agosto”. Sergio Zveiter chamou a vitória do governo de artificial e passageira e avisou: “Eles estão comemorando, mas agosto está aí".

Questionado sobre a reação popular à rejeição de seu parecer na CCJ, Zveiter disse não ter pesquisas sobre o assunto. O deputado, entretanto, citou as redes sociais como termômetro para medir a repercussão dos últimos fatos em Brasília. Ele garantiu que as manchetes jornalísticas não influenciam os votos dos parlamentares e disse acreditar que a maioria deles vota de acordo com a consciência. Zveiter fez questão de deixar claro que, tivesse apurado não haver indícios de crimes, teria recomendado a não admissibilidade da denúncia.

O deputado falou sobre a repercussão negativa de seu parecer dentro do PMDB e comentou as críticas pesadas que teria recebido no grupo de WhatsApp do partido: "Me chamaram de traidor, de vagabundo. Isso tudo eu relevei. Mas um deputado, o deputado Perondi [Darcísio Prendi - PMDB/RS], ao se referir ao meu voto, falou que eu estava fazendo apologia ao nazismo e ao fascismo e eu sou o único judeu hoje no exercício do mandato na Câmara, esse eu não pude deixar sem resposta”. Sergio Zveiter garantiu que tomará “medidas cabíveis” contra o colega.

Ao ser perguntado se acha que Rodrigo Maia será presidente, Zveiter ponderou: "Ano que vem tem eleição para presidente da República. O Rodrigo Maia, como eu e qualquer cidadão que preenche os requisitos, pode concorrer a presidente e ele, se a população entender que deve ser presidente da República, é só concorrer, ser votado e a partir de 2018 é ele”. Com relação a um possível afastamento de Michel Temer, Zveiter preferiu não emitir opinião.

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