O ‘Como Será?’ deste sábado (22/04) estreia a série de
reportagens ‘ECOstura’, voltada para a moda sustentável. Dividida em três temas
– matéria-prima, confecção e reuso – a série contempla as diferentes etapas da
cadeia de produção. O objetivo é mostrar como um produtor deve atuar de forma
‘limpa’ desde a remuneração do trabalhador até o descarte da indústria para ser
considerado sustentável.
Na primeira reportagem, Júlia Bandeira apresenta novos
materiais utilizados como matéria-prima mais sustentável, como um fio
biodegradável produzido nacionalmente. Similar ao nylon, ele leva cerca de três
anos para se decompor em um aterro sanitário – prazo bem menor que o fio
tradicional. Este é o primeiro passo para a produção de um tecido
biodegradável.
Júlia também investiga os avanços no tingimento, etapa da
indústria têxtil que causa enorme impacto. Ela mostra a produção de um corante
natural, que pode ser obtido de diferentes partes da planta, como casca, folha
ou raiz. Por fim, a reportagem explica o processo de desenvolvimento da semente
do algodão colorido pela Embrapa – ele já existe nas cores rubi, marrom, verde
e branco. É mais uma forma de produção de algodão orgânico.
Lembrando o aniversário do descobrimento do Brasil, Alexandre
Henderson propõe uma viagem às origens da cultura brasileira no episódio ‘Hoje
é dia do Brasil descobrir Portugal’, recheado de curiosidades sobre a
colonização portuguesa.
Alexandre acompanha o historiador Antonio Edmilson Rodrigues
em um passeio pelo Centro histórico do Rio de Janeiro para desmistificar
algumas ‘certezas’ da influência lusa na cultura brasileira. Eles passeiam pela
Cinelândia, Rua do Mercado e Praça XV, descobrindo curiosidades sobre a origem
dos pombos, das amendoeiras e dos nomes de algumas ruas da região, por exemplo.
O repórter visita a Confeitaria Colombo, onde aprende sobre a
tradição dos doces portugueses à base de gema de ovos. A historiadora Ana
Roldão revela a origem dos doces: as freiras usavam as claras para engomar e
aproveitavam as gemas para fazer os doces.
Os azulejos também ganham destaque no episódio. O restaurador
Juba de Mello, especialista em azulejaria, ensina sobre o processo de
restauração de um azulejo português e explica sobre as várias fases cromáticas
da produção portuguesa. Por fim, Alexandre participa de um rancho folclórico
para conhecer as festas trazidas pelos portugueses para o Brasil.
O ‘Expedição Urbana’ mostra a vocação de Florianópolis para o
empreendedorismo e a inovação. Entre 2010 e 2015, o volume de novas empresas de
tecnologia supera o total dos 25 anos anteriores, de acordo com o Acate Tech
Report. A cidade é, hoje, o terceiro maior pólo tecnológico do Brasil em
faturamento médio.
Diante deste contexto, Renato Cunha conversa com o professor
Carlos Alberto Schneider, idealizador e ex-superintendente do Centro de
Referências em Tecnologia Inovadoras, Instituição de Ciência, Tecnologia e
Inovação (CERTI), organização de caráter privado com foco em informática
industrial que teve grande peso na evolução do perfil inovador de
Florianópolis.
Reportagem de Rogério Coutinho mostra como a voz pode
influenciar na vida profissional. Ele conversa com pessoas que tinham problemas
com a fala e deram uma guinada em suas carreiras depois de buscarem ajuda para
resolver suas questões. O repórter também apresenta o trabalho realizado pela
Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, com a readequação de voz de
transgêneros.
No estúdio, Sandra Annenberg conversa com o professor Gabriel
Henrique Pinto sobre concursos públicos. Com a alta taxa de desemprego e as
reformas trabalhistas em curso, muita gente vê no setor público um porto
seguro. Atualmente, há cerca de 8 mil vagas abertas. Mas a concorrência é
enorme. Gabriel dá dicas para quem deseja encarar um concurso, entre elas,
escolher qual prova fazer e pensar na melhor forma de se preparar (dá para
estudar sozinho?), entre outras questões.