Um grupo de crianças refugiadas encontrou na música uma
chance de sonhar com um futuro sem guerras e fome. Elas fazem parte do coral
Somos Iguais, criado em 2016 com o objetivo de ocupar o tempo ocioso delas no
Brasil, além de ensiná-las uma atividade prazerosa.
Para contar essa história, o ‘Como Será?’ recebe neste sábado
(15/04) o maestro e pianista João Carlos Martins, padrinho do projeto através
de sua Fundação Bachiana. No estúdio, ele fala de sua relação com a música e
com a iniciativa, que reúne crianças de países como Síria, Angola, Colômbia e
Congo.
Ele e Michelle Loreto – que substitui Sandra Annenberg na
apresentação do programa – assistem juntos à reportagem de Júlia Bandeira sobre
a formação do coral. A repórter acompanha um ensaio e entrevista Daniela
Guimarães, idealizadora do projeto. Ela conta que a ideia surgiu em 2016, ao
observar que havia muitas crianças refugiadas sem atividade. Foi a própria
Daniela quem entrou em contato com a Fundação Bachiana em busca de apoio para a
iniciativa.
Também no estúdio, Michelle Loreto conversa com a psicóloga
Blenda de Oliveira sobre pessoas que encaram a vida com otimismo. A entrevista
vai ao ar no Sábado de Aleluia, véspera de Páscoa, que também é a semana da
Páscoa Judaica, período em que se fala muito em recomeço e renascimento.
O ‘Hoje é dia de...’ também trata de transformação. Nos
quatro blocos do quadro, Alexandre Henderson acompanha a trajetória de Jussara
e sua filha, Nayara. Moradoras de Heliópolis, em São Paulo, elas foram
escolhidas pela ONG Habitat Brasil para ganhar uma grande reforma na casa,
dando mais dignidade e estrutura à moradia.
A ONG, que é o braço brasileiro de uma organização global
chamada Habitat for Humanity, vem ajudando famílias de Heliópolis desde 2013.
Alexandre apresenta as várias etapas da ação, desde o projeto da nova casa, a
arrecadação de fundos por voluntários, o mutirão da obra e o tão sonhado dia da
entrega.
A cidade de Curitiba possui cinco vezes mais áreas verdes por
habitante do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Atualmente,
ela abriga 70 áreas verdes, entre bosques, parques, áreas de conservação, um
jardim botânico e até um refúgio de vida silvestre. A série ‘Expedição Urbana’
desembarca na capital paranaense para mostrar como essa característica
influencia diretamente na qualidade de vida dos moradores.
O repórter Renato Cunha explica que o perfil da cidade
começou a ser construído ainda no século XIX, quando surgiu o primeiro parque:
o passeio público, criado apenas para conter a água das enchentes. Renato
visita a Unilivre – Universidade Livre do Meio Ambiente, instituição
responsável pelo crescimento de áreas verdes pela cidade, a partir da
disseminação do conhecimento ambiental e do desenvolvimento sustentável urbano.
Outro ponto visitado é o bosque da Casa Gomm, oficialmente o
primeiro parque comunitário da cidade. Renato conversa com o geógrafo e
pedagogo Luca Rischbieter, responsável pelo movimento. O episódio ainda circula
pela ciclovia e pelos parques à beira do rio Barigui.