Empresas compostas por estudantes e mantidas dentro de
universidades, são uma possibilidade de aprendizado para além da sala de aula.
Atualmente, o Brasil é líder mundial em empresas juniores, contabilizando 311
empresas desse tipo no país.
Em São Paulo, alunos de Economia, Administração e Ciências
Contábeis da PUC (Pontifícia Universidade Católica) participam de uma empresa
júnior de consultoria para micro e pequenas empresas. Para o cliente, a
vantagem é inovação, qualidade e custo-benefício no serviço; já os estudantes
têm a oportunidade de praticar conceitos aprendidos durante as aulas.
Neste
domingo (23/10), o ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’ mostra
consultorias bem sucedidas realizadas pelos alunos, como na lanchonete de
Eduardo Storti e Adriana Caruzzo. O casal contratou a empresa júnior mantida
pelos estudantes da PUC para melhorar as vendas e os estudantes realizaram
pesquisa de mercado para conhecer os pontos fracos e fortes do negócio,
forneceram orientações na administração, contabilidade e elaboraram um plano de
marketing.
E para reforçar a importância de estar atento às necessidades do mercado, o
programa apresenta a história do empreendedor Daniel Delgado. Sabendo que, para
organizar despesas, uma das ferramentas mais utilizadas no computador é o
editor de planilha e percebendo que muitos administradores não conseguiam mexer
no programa, Daniel encontrou nessa observação uma oportunidade de começar o
seu novo negócio. Assim, ele abriu uma escola para treinar empresas que não
sabem como usar o programa.
Também na edição deste final de semana, o quadro ‘Vc no PEGN’ narra a história
da consultora Surama Gaffke. Ela mora em Londres e quer abrir uma empresa de
turismo de moda no Brasil, com o intuito de receber clientes brasileiras e
acompanhá-las durante as compras na cidade britânica. O professor de moda José
Guilherme Diniz fornece dicas de como a empreendedora pode traçar seu
planejamento para obter sucesso com a consultoria de beleza.
Em outra reportagem, o programa mostra como a preparação da batata frita agrada
os mais diversos paladares, seja como acompanhamento de lanches, refeições ou apenas
consumida em porções. Em São Paulo, uma família japonesa apostou em uma
franquia de batatas fritas servidas em cones de papel. Para o empresário Júlio
Balbo, a novidade é reinventar a embalagem de um produto tão conhecido e
querido pelo público. Com investimento pequeno, de R$50 mil, o lucro pode
chegar a 30% do faturamento bruto.