No programa ‘É Notícia’ exibido nesta semana pela RedeTV!, Amanda
Klein entrevistou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Formado em
Economia, Paulo foi secretário da Administração, do Turismo e da Fazenda de
Pernambuco durante administração do então governador Eduardo Campos.
Na entrevista, ele falou um pouco sobre sua trajetória na
política, disse que se sente honrado por ser um servidor público e citou os
principais desafios que encontra para melhorar a vida da população
pernambucana.
Ao falar sobre seu antecessor, Paulo elogiou a gestão de
Eduardo Campos: “Se ele fosse o Presidente da República, nós não estaríamos passando
pelo que estamos passando hoje”. E continuou: “Porém, ele nos preparou. Não
somente a mim, mas um conjunto de colaboradores para fazer a gestão e cuidar
para que a máquina pública realmente funcione. Eduardo foi eleito com 83% dos
votos. Ele reuniu Pernambuco em torno de seu governo”.
A apresentadora
questionou Paulo sobre a polêmica envolvendo João Campos, filho do ex-candidato
à presidência do país, que foi nomeado a chefe de gabinete no início deste ano.
“Em 2015 eu o convidei para participar da equipe e ele foi muito sincero ao
dizer que queria se formar primeiro. Com 22 anos ele terminou a faculdade de
Engenharia Civil e já vinha de uma trajetória política com o pai”, pontuou o
governador. “João conhece sobre o assunto, tem minha confiança e chefe de
gabinete é isso. Precisa ter a confiança do governador, sensibilidade política,
vontade de trabalhar e todos esses atributos ele tem. É o primeiro a chegar e o
último a sair”, disse.
Ao citar a meritocracia na política, assunto bastante
comentado após nomeação de João, Paulo se diz tranquilo. “Não privilegio
ninguém. Cobro trabalho, objetivos, metas e prazos cumpridos. Governo é feito
pela meritocracia e respondemos às críticas assim: trabalhando”, revelou.
Além disso, Paulo também falou sobre o governo de Michel Temer
e espera que o Brasil volte a crescer. “Ainda há um prazo pra gente aguardar,
medidas econômicas precisam ser aprovadas, reformas que precisam ser feitas,
mas que não tirem conquistas que precisam ser mantidas e não falte dinheiro
para educação, saúde e segurança”, concluiu.