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Divulgação - TV Globo
 
MANCHETES

» 21/10/2025 - 22:12
Profissão Repórter destaca conjunto habitacional da Zona Leste de São Paulo com dezenas de mães atípicas

Nesta terça-feira (21/10), as equipes de reportagem do Profissão Repórter, comandadas por Caco Barcellos, desbravam o universo das mães atípicas para contar algumas destas histórias de amor, luta e resistência que revelam os desafios e as particularidades dessa maternidade.

De acordo com o Censo de 2022, mais de 2,4 milhões de brasileiros foram diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA), e por trás deste número estão milhares de mulheres que enfrentam sozinhas a missão de criar seus filhos. A repórter Nathalia Tavolieri e o técnico Carlos de Oliveira acompanharam a rotina de Leandra Ramos dos Santos, mãe solo de três crianças autistas, que vive uma jornada marcada pela exaustão física e emocional. Entre crises, medicações e noites mal dormidas, ela tenta manter o equilíbrio enquanto aguarda por atendimento psicológico no SUS.

Buscando apoio, Leandra encontrou acolhimento em um grupo de mães atípicas, espaço onde mulheres compartilham angústias, experiências e pequenas vitórias. O programa acompanhou um desses encontros, em que o olhar se voltou para elas, e não para os filhos. Uma dessas mulheres é Priscila Sapateiro, mãe de três, sendo dois autistas, que após anos dedicados exclusivamente aos cuidados da família decidiu recomeçar. Com o apoio do marido, abriu uma pequena loja de perfumes e sabonetes e tenta reconectar-se com seus próprios sonhos.

Na zona leste de São Paulo, um conjunto habitacional entregue em 2022 abriga dezenas de mães atípicas que enfrentam, diariamente, os desafios de criar seus filhos. Dos 300 apartamentos, 15% são ocupados por mulheres que cuidam de crianças com autismo, paralisia cerebral, deficiência intelectual, Síndrome de Down e surdez. O repórter Everton Lucas acompanhou histórias como a de Kátia Silva, mãe de uma criança autista, e de Kelly Vanessa, que luta para garantir o tratamento do filho Bryan, com Síndrome de Down e risco de cegueira.

Em Santos, no litoral paulista, a ex-professora Carol Almeida, de 37 anos, divide seus dias entre a venda de donuts nos ônibus e os cuidados intensivos com o filho Lucas, de 13 anos, que tem paralisia cerebral. Desde que abandonou a carreira para se dedicar integralmente ao menino, ela enfrenta uma rotina exaustiva de terapias e deslocamentos, sempre de transporte público.

Morando em um barraco no Dique da Vila Gilda, maior favela de palafitas do Brasil, Carol tenta equilibrar as despesas e garantir o conforto do filho, que depende de ventiladores e ar-condicionado para evitar convulsões. A repórter Sara Pavani e o técnico Carlos Nascimento registraram também a solidão. Sozinha, Carol confessa que já não encontra espaço para si mesma: ‘A Carol, sem ser a Carol mãe, não existe mais’.

O Profissão Repórter vai ao ar na TV Globo, logo depois de Aberto Ao Público.

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