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Divulgação - TV Cultura
 
MANCHETES

» 14/07/2025 - 17:29
Laura Carvalho compara Congresso Nacional a sindicato dos ricos no "Provoca"

Nesta terça-feira (15/07), às 22 horas, no “Provoca”, Marcelo Tas conversa com a economista e professora Laura Carvalho, autora do livro Valsa Brasileira: do Boom ao Caos Econômico.

Laura, que defende que o crescimento econômico não precisa vir da desigualdade, mas que depende da inclusão social, fala sobre a economia ser mal comunicada; que o Congresso Nacional impede que se tenhas um Estado melhor; e que a reforma tributária pode ajudar a reduzir a desigualdade.

Tas pergunta por que a economia é mal comunicada. “Em parte, é culpa dos economistas, que acho que gostam da autoridade (...) O sistema econômico é algo complexo. A macroeconomia, se parecer muito simples, é porque provavelmente a pessoa está falando também alguma coisa errada (...), mas ainda assim, acho que é possível e que esse esforço é não só importante para a própria economia, para a política, para os políticos conseguirem convencer do que estão fazendo, ele é importante para a democracia. A economia é importante demais para ficar só restrita aos economistas”, comenta.

“Que país poderia ser um modelo para o Brasil?”, indaga o apresentador em outro momento da atração da TV Cultura. “A gente tem, na verdade, países que não nasceram ricos com uma indústria. Eles criaram um caminho, né? E eles têm esses estados chamados de bem-estar social que arrecadam mais de alguns e distribuem para o outro. E eu acho que a gente tem como se espelhar nesses países. A gente não tem nenhuma restrição para ter um Estado melhor, que taxe melhor, que gaste melhor. Não é uma restrição econômica. A nossa restrição é política (...) a gente tem um Congresso Nacional que atua para impedir que isso aconteça. Alguém escreveu outro dia: "é o sindicato dos ricos". Eles atuam como sindicato dos ricos”, diz.

Por fim, a economista fala que a reforma tributária pode ajudar a reduzir a desigualdade. “Já venho defendendo isso há muito tempo (...) a gente está num momento, num ponto no tempo em que finalmente estamos com a chance de fazer algo, ainda que algo tímido, modesto, que nem é nada radical, um negócio que só corrige um pouco a distância, mas que faria uma diferença. E a gente está enfrentando uma reação totalmente descabida, porque não me parece que tenha um fundamento na realidade, mas que tem a ver com aquele problema de comunicação, com aquela dificuldade de comunicação e de mobilizar a sociedade por um tema que é de interesse de 99,9% das pessoas”, conclui.

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