A Max, que em breve se tornará HBO Max, anuncia o
desenvolvimento de uma nova produção inspirada nos crimes que marcaram o final
da década de 80 na cidade de São Paulo. A história segue parte do histórico de
Fortunato Botton Neto, um garoto de programa que mais tarde ficaria conhecido
como ‘Maníaco do Trianon’. Dirigida por Susanna Lira e criada pelo Michel
Carvalho, a série ainda não tem data de gravação e estreia definida.
A trama retrata um período em que a comunidade LGBTQIA+
enfrentava a epidemia de AIDS e o preconceito sistêmico. É nesse cenário que
uma série de crimes brutais começa a abalar a vida noturna paulistana. A narrativa
acompanha Fortunato, conhecido como Pilo, e Antonio Margutti, um detetive
conservador prestes a se aposentar, que se une à detetive Violeta para
desvendar assassinatos.
O Maníaco do Trianon foi um assassino em série brasileiro que
cometia seus crimes nas imediações do Parque Trianon, então conhecido como
ponto de prostituição masculina, próximo à Avenida Paulista. Suas vítimas eram
homens entre 30 e 60 anos, totalizando 13 assassinatos entre 1986 e 1989.
“Crimes no Trianon” revisita um momento da história do Brasil
para refletir sobre identidade, repressão e resistência. Ambientada na São
Paulo dos anos 80, a série acompanha a trajetória de uma comunidade
marginalizada em busca de sobrevivência e dignidade.