O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira (22/11) mostra como a
Inteligência Artificial faz parte do cotidiano dos brasileiros, não só na
educação, mas também na saúde e nas tarefas domésticas. Os repórteres Ben-Hur
Correia e Janaina Lepri ouvem especialistas que, apesar de terem diferentes
pontos de vista e previsões sobre o seu futuro, concordam que é preciso
aprender a usar ou ao menos entender o que é a Inteligência Artificial para
lidar com as mudanças do mundo atual.
Em uma escola de Guaribas, no sertão do Piauí, os alunos
aprendem as primeiras lições sobre Inteligência Artificial com criatividade. A
atração mostra também como a tecnologia, associada à saúde, está salvando
vidas, como a de Dona Roseli, uma das mais de 400 pessoas monitoradas pelo
InCor com um relógio que registra os batimentos cardíacos através de IA,
acusando possíveis arritmias mesmo quando o paciente está distante do hospital.
Em Goiás, o programa conhece o primeiro curso de graduação em
Inteligência Artificial do país na Universidade Federal de Goiás (UFG), que já
desenvolveu mais de 60 projetos, entre eles um carro autônomo que funciona
através da IA. Aluno do curso, inspirado no filme “Ela” (Her), Pedro Schindler
desenvolveu sua própria Inteligência Artificial, a Samantha, uma assistente
virtual capaz de pensar e falar livremente, aprendendo e evoluindo de acordo
com o uso.
Especialistas mostram aos repórteres Janaína Lepri e Bem-Hur
Correia as preocupações que surgem com o mau uso desta novidade. Entre elas, a
proliferação de deep fakes, mensagens produzidas através de IA com imagens ou
áudios falsos; e o racismo algorítmico, objeto de estudo da carioca Nina da
Hora, pesquisadora na área de pensamento computacional.
O ‘Globo Repórter’ vai ao ar na TV Globo, logo depois de
‘Mania de Você’