Antonio Fagundes e Christiane Torloni são os convidados do “Conversa
com Bial” desta quinta (10/10) e sexta-feira (11/10). Os dois grandes nomes da
dramaturgia brasileira relembram os 30 anos da primeira exibição de “A Viagem”,
as parcerias na televisão, no cinema, e a peça “Dois de Nós”, comédia romântica
em que os atores dividem o palco do teatro pela primeira vez. “Para você ser um
bom ator tem que ser muito disciplinado”, conta Christiane. Fagundes e Torloni
contracenaram juntos em Amizade Colorida, Louco Amor, Besame Mucho, entre
outros trabalhos.
No segundo episódio, que será exibido na sexta, os atores
relembram o grande sucesso de A Viagem, trama em que viveram o casal Dinah e
Otávio. A novela foi um sucesso de audiência e o folhetim mais reprisado da
televisão. “Deve ter sido a primeira vez que o público torceu para a mocinha
morrer logo”, comenta Bial.
Antonio Fagundes fala sobre a recepção da novela. “Era muito
bonito. Quando fui fazer a novela não conhecia nada de espiritismo e fui ler
Kardec e todo mundo que falava sobre espiritualidade (...). É muito
reconfortante, realmente, e moderno porque ele escreveu no século XIX e é uma
coisa que é muito mais próxima da gente do qualquer outra religião mais antiga.
E não é uma religião, é uma doutrina”, conta.
Christiane fala sobre como a novela a impactou: “Eu sabia que
nós tínhamos na mão uma ferramenta de entretenimento, mas eu não sabia que a
gente tinha uma ferramenta de consolo. A Viagem é um antídoto para a dor (...)
Eu percebi isso em mim também. (...) Eu acho que a novela teve um lugar e tem
até hoje em que as pessoas acalmam o seu coração nas suas fés”.
O Conversa com Bial vai ao ar de segunda a sexta no GNT, às
23h30, e na TV Globo, após o Jornal da Globo. Também é exibido no canal
internacional da Globo e em simulcast no Globoplay. As entrevistas também estão
disponíveis em áudio, no podcast do programa disponível no Globoplay. O
programa tem apresentação e redação final de Pedro Bial, direção de Fellipe Awi
e Mairo Fischer e produção de Nathalia Pinha. A direção de gênero é de Mariano
Boni.