A CNN Brasil exibe neste final de semana o “CNN Esportes
Especial Rebeca Andrade”, uma entrevista com a maior medalhista olímpica
brasileira. Em conversa com Ludmila Candal e Maurício Noriega, nesta semana em
São Paulo, a atleta cravou que almeja ainda uma medalha na paralela: “Olha, eu
quero muito uma medalha na paralela. Está faltando a paralela, e eu sinto que
vai acontecer. Eu sinto, vamos jogar pro universo”.
A entrevista será exibida no “Agora CNN” da CNN Brasil neste
sábado (31/08), às 9h30, e domingo (01/09), às 9h30 e 15 hs. A íntegra estará
no YouTube do CNN Esportes. Ela abordou também momentos especiais de sua
trajetória, as conquistas de Paris 2024 e Simone Biles.
A atleta soma dois ouros, três pratas e um bronze na história
dos Jogos Olímpicos, à frente de todos os atletas brasileiros que já
participaram da competição. Todas as medalhas foram conquistadas por ela em
Paris 2024 e em Tóquio 2020.
Prestes a retomar sua rotina de treinamentos nas próximas
semanas, Rebeca traça seus planos para o futuro, enumera os próximos objetivos
e fala sobre família e carinho que recebe dos fãs.
Rebeca indica que o seu próximo objetivo é o Campeonato
Brasileiro de Ginástica Artística, que acontece em João Pessoa/PB. Sobre o
futuro, ela espera para 2025 um ano mais tranquilo para poder recuperar seu
corpo, “por isso é importante pensar em um dia de cada vez porque a gente ainda
precisa se classificar para estar em Los Angeles, tem muita coisa pra acontecer”.
Ela diz querer estar no pódio nos próximos Jogos Olímpicos, sem importar a cor
da medalha. “Eu quero estar no pódio porque eu amo paralela, é o meu aparelho
favorito!”, frisa.
Sobre o carinho que recebe das crianças, ela diz: “É um
orgulho enorme. Eu sei disso porque eu lembro com clareza do que a Dai (Daiane
dos Santos) representou para mim lá no meu início, e é por isso que eu cuido e
trato tão bem das crianças quando elas vêm falar comigo, falam que têm o sonho
de ser como eu e tudo mais”.
Ela se acha pronta para ser inspiração para a meninada, tal
como foi Daiane: “Esses dias eu estava no aeroporto, veio uma criança e começou
a fazer um monte de perguntas. Sabe quando você tem o prazer de responder
porque vê a curiosidade e sente que o olho brilha? É tranquilo pra mim, eu não
vejo como problema, então sim, eu estou preparada”.
Rebeca conta sobre a emoção da conquista da medalha por
equipes. “Eu sou uma pessoa que não chora muito na parte esportiva. É muito
difícil eu me emocionar, porque eu não gosto de chorar na frente das câmeras.
Eu não gosto de ficar feia”, diz. No entanto, ela arremata: “Mas eu fiquei
muito emocionada pelas meninas. Elas mereciam muito, era o meu maior sonho
subir no pódio com as meninas. Então já tinha acontecido em 2023, e a gente
conseguiu repetir mais um pódio em 2024 agora na Olimpíada, então foi lindo”.