A convidada do programa “DR com Demori” que vai ao ar na TV
Brasil nesta terça-feira (20/02), às 22h, é a deputada federal Sâmia Bomfim
(PSOL-SP). Durante o bate-papo com o jornalista Leandro Demori, ela fala sobre
a recente perda do irmão, assassinado no Rio de Janeiro em outubro do ano
passado, as expectativas para o campo político na Câmara dos Deputados em 2024,
entre outros temas.
Na conversa, a deputada explica que a investigação sobre a
morte do irmão segue em curso e afirma que a hipótese investigada é a de que
foi um assassinato por engano, como parte de uma disputa entre dois grupos do
crime. "Provavelmente, nas próximas semanas ou meses tenham alguns
desdobramentos com relação a ele, mas nada, sinceramente, que vá mudar
completamente o rumo dessa história ou, o mais importante de tudo, nada que vá
trazer a vida do meu irmão de volta, que vá nos acalentar de algum modo", disse
ela ao agradecer a solidariedade recebida após a tragédia.
Ao comentar as expectativas para o Legislativo em 2024, Sâmia
diz que a ampliação do valor das emendas parlamentares deu um "hiper
poder" para um grupo político. "Isso é grave, mas eles foram acostumados
com isso na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a partir do orçamento
secreto", afirma.
Sobre as pautas que defende, como os direitos e liberdades de
minorias, Sâmia comenta que sempre escutou que deveria ter cuidado em abordar
certos temas, pois a extrema direita faria uso disso para crescer, espalhar
desinformação e distorções. "Eu discordo dessa posição. Se eu não falar
sobre determinado assunto, ele não vai deixar de ser tratado. E ele vai ser
tratado da pior forma possível, pois será hegemonizado por um setor que tem uma
visão distorcida, conservadora, preconceituosa, reacionária e violenta sobre um
tema que eu considero como um direito fundamental para a população
brasileira", conclui.